Emocionado, o mestre Salvador Lamberty autorizou que seja utilizada a sua pesquisa, e por consequência, a sua obra literária, no sentido de buscar a oficialização do processo de registro do ritmo Bugio como Patrimônio Cultural/Imaterial do Estado, deixando claro ser este o seu maior sonho, porém lamentou profundamente não ter condições físicas de estar junto com a comissão trabalhando o tema, mas desejou muito sucesso e colocou-se ao inteiro dispor para colaborar!colaborar!

Salvador relembrou quando foi lançar o livro “ABC do Tradicionalismo Gaúcho”, onde tratou pela primeira vez da origem do ritmo Bugio, no Congresso Tradicionalista, onde debateu com o músico Honeyde Bertussi, que defendia outra tese. Lembrou quando visitou o músico Tio Bilia, para ouvi-lo sobre o tema, entre outros fatos relembrados por ele.

A comissão que estava formada por Prescilla Saquett (Diretora de Cultura), Régis Lançanova (Assessor de Cultura) e Valdevi de Lima Maciel (Historiador), foi recepcionada pela esposa de Salvador, Maria de Lourdes e o filho Andrey Lamberty. Em seguida a comissão foi levada a presença do mestre Salvador Lamberty, que com muita lucidez conversou sobre o tema em pauta, “BUGIO – PATRMÔNIO CULTURAL/IMATERIAL DO ESTADO”, relembrando fatos significativos desta trajetória de pesquisas e edição de livros, que passa dos 50 anos.

Nesta segunda-feira (09/05) a comissão de São Francisco de Assis responsável pelo processo de registro do ritmo Bugio, como Patrimônio Cultural/Imaterial do Rio Grande do Sul, viveu momentos de muita emoção quando visitou o escritor, historiador, poeta e compositor SALVADOR FERRANDO LAMBERTY, que está convalescendo de uma doença neurológica. O encontro aconteceu na residência da família, na cidade de Santa Maria.